labuta

Depois da mudança da firma para a Berrini sinto-me com os dois pés no mundo (insuportável) corporativo. Busco fora do trabalho outras formas de me alimentar. Meu alimento é a arte. É a rua. Estou lendo o livro Baú de Ossos, do Pedro Nava. É o primeiro volume de uma série na qual o autor - que ganhava a vida como médico - relembra a sua vida desde a infância até a idade madura. Nessas memórias ele traça um panorama da sociedade brasileira do século XX. Do livro anotei uma passagem que me parece apropriada para descrever um pouco o que vejo e sinto no mundo do trabalho corporativo:

Porque trabalho ordenado, obrigações em hora certa, deveres cronometrados e labutas pontuais prendem o corpo mais fortemente que cadeados e trancas. Sujeitam o pensamento solto. Anulam a divagação preguiçosa.

Comentários