Minimalismo, liberdade e medo



Roubando trechos de textos de outros blogs - com certo atraso acho que descobri a blogosfera:

... sobre a liberdade Fonte: Notas sobre uma escolha

Ela é pra gente aqui a leveza das nossas próprias escolhas, a não culpa ou peso sobre nossas decisões, a simplicidade do nosso caminho, a grandeza do nosso a amor como família, a força do agora, a não preocupação com um futuro distante, o respeito à individualidade de cada um, o não enquadramento a um rótulo social do qual não gostamos, o prazer de sentir o tempo passar manso, o café com bolo e brincadeira no meio do expediente de uma terça-feira despretensiosa.

...sobre minimalismo (eu sempre fui minimalista sem saber que tinha nome para isto) Fonte: www.felizcomavida.com

Minimalismo é muito mais do que um estilo de vida. É uma ferramenta que pode ajudar a todos aqueles que estiverem dispostos a se livrar dos excessos em favor de se concentrar no que é importante para encontrar a felicidade, realização pessoal e, principalmente, liberdade. Quando identificamos o que não é necessário, começamos a tomar decisões mais conscientes e isso acaba nos libertando de medos, preocupações, angústias, culpa e das armadilhas do consumo que acabamos construindo em nossas vidas e que nos fazem sentir que estamos presos aos nossos empregos ou a determinados círculos sociais.Para ser minimalista não existe regra. Não existem 10 passos que farão você se livrar de tudo o que é desnecessário da sua vida. Até porque, cabe a cada um saber o que é importante para si mesmo. Esta mudança está diretamente ligada ao que cada um entende como felicidade.

Eu passo dia após dia, hora após hora, obsessivamente a matutar sobre a vida e sobre as escolhas que fazemos. Já descobri muitas coisas sobre mim mesma e umas poucas sobre o sentido dessa vida louca - que na minha opinião não tem sentido algum. O negócio é viver e ser feliz. E fiz uma triste constatação: até o momento - 35 anos de vida - todas as escolhas que fiz foram decididas na base "do que é certo fazer" e nunca "do que eu quero fazer porque me dá prazer". Creio eu que, no fundo, foi tudo uma questão de controle - controle da vida, do futuro, do dia a dia. E controle, segundo Freud, é uma forma de defesa do medo. Medo que sentimos diante de tanta falta de sentido. Ou seja, eu sinto medo desde 1978. Ou seja faço tudo para evitar "o perigo". Mas quem foi que me disse que a vida é perigosa? Confundi tudo tudo tudo. Estou tentando com muito esforço me reprogramar. Aos poucos e com cuidado.

Aqui um texto muito interessante sobre o superego - de acordo com Freud o nosso programa mental para detectar perigo e oportunidades.

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