último dia do primeiro semestre de 2014

Em julho eu tirei duas semanas de férias e decidi não viajar. Queria descansar na minha casa e fazer passeios por São Paulo. Tive sorte. Foram dias de sol brilhando e céu azul. Amei ficar à toa, inventando programas e arrumando a casa. Recomendo. Não sei porque que tirar férias é sinônimo de viajar. É quase obrigatório fazer uma viagem em dias de folga do trabalho. As pessoas se espantam quando eu digo que não viajei que quis ficar em casa. Eu acho que isso acaba sendo mais uma obrigação, mais uma imposição dessa sociedade esquisita. Tem que trabalhar todo dia 8 horas por dia, ter salário do fim do mês e nas férias anuais tem que fazer uma viagem bacana para contar para os amigos a postar fotos nas redes sociais. É lógico que eu adoro viajar. Mas também gosto de curtir a minha casa, meu gato, o ócio... uns dias sem horários e sem obrigações (turismo às vezes pode ser tão cheio de horários e regras quanto o trabalho). Mas já estou de volta na firma. Este lugar desagradável, com pessoas tristes e ar condicionado gelado. Será que todas as firmas são insuportáveis assim? Sinto-me como se cumprisse regime semi aberto ao contrário por algum crime que eu não faço ideia que cometi. Vou para casa só para dormir. Mas vou dar um basta nessa vida besta. Em 2015 tudo vai ser diferente. Pelo menos internamente já estou diferente. Em espírito eu já mudei, já percebi que a vida pode e deve ser mais do que um emprego besta. Agora vamos partir para a mudança prática e real.

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