Ciranda Cirandinha e Jung


Sempre gostei do mundo da fantasia. Livro, filmes, minisséries... Ciranda Cirandinha foi ao ar na TV Globo no ano do meu nascimento, em 1978. Foi reprisada em algum momento da minha infância e ela me marcou. Sempre lembrei dela, alguns flashes, das cenas com muita samambaia, incenso e almofada. Hoje resolvi dar um google e tentar assistir a algum episódio (a série tem sete capítulos). Não consegui assistir nenhum, mas pesquisando sobre ela me dei conta do motivo pelo qual ela me marcou. A temática, o clima, muito do que série mostra tem a ver comigo, com meu jeito, meus questionamentos... mesmo sendo o retrato de uma geração (o sonho acabou, mas papai não tinha razão era seu slogan) considero ainda bem atual. Os personagens foram desenvolvidos a partir da tipologia junguiana: razão (pensamento), sensação, sentimento, intuição. Cada personagem representa um tipo. Eu faço terapia junguiana, mas não conheço a fundo seus conceitos. Acho que sou do tipo sensação - dou atenção ao presente e, portanto, tendo a ter os "pés no chão". Tenho enfoque no real e no concreto, costumo ser prática, realista e voltada para o "aqui - agora". Preocupo-me mais em manter as coisas funcionando do que em criar novos caminhos. Prefiro também ver as partes ao invés do todo. Gosto de psicologia. Devia ter estudado psicologia e não comunicação... Não gosto de comunicação. Bom, sempre é tempo de aprender algo novo.

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