Tsunami



Não é de hoje que uma forte mudança vem acontecendo em níveis individuais e coletivos. As pessoas estão despertando do transe em que estão/estiveram mergulhadas por muitos e muitos anos, tomando consciência da nossa conexão com tudo e com todos, descobrindo a si mesmas, focando nas coisas que realmente importam. É uma revolução fantástica, mas bastante dolorida também.

Em 2013, quando essa mudança começou a acontecer na minha vida foi tudo difícil demais. Tudo estava indo ok até que comecei a ter crises de síndrome do pânico e comecei a questionar tudo, a minha forma de viver, quem eu era, o que eu queria. Aí tudo desmoronou de uma vez. Um tsunami que estava levando embora todas as minhas “certezas”, me deixando sem chão e sem rumo.

Como é difícil aceitar que certas mudanças precisam acontecer! Eu, que sempre fui o tipo de pessoa que gosta de tudo com uma rotina esquematizada, planejada, me vi sem saber o que fazer ou qual passo tomar de agora em diante. E vejo hoje muitas pessoas também se sentindo assim: perdidas, sem rumo, sem saber o que fazer. Nesse EXATO momento eu me sinto assim em se tratando da minha vida profissional: não sei o que eu quero/preciso fazer. Mas também já entendi o lance: silenciar a mente, me dedicar à meditação, estar em contato com a natureza.

Já entramos num novo tempo e uma mudança se faz necessária. Sabe quando nos sentimos desconfortáveis com o que somos no momento e sabemos que na realidade não somos assim, mas que fomos moldados pra ser assim? Pois é. É esse o lance. A escritora Ingrid Cañete, autora de livros sobre os índigos, postou semana passada na sua página:

https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fingrid.canete%2Fposts%2F10154278365753008&width=500

Nesse momento em que estamos perdidos, queremos respostas rápidas para todas essas novas questões que nos afligem, mas enquanto estivermos rejeitando a mudança estaremos mais e mais distantes de consegui-las. Aceitar que transformações são necessárias e fazem parte da nossa vida, tornará o processo menos doloroso – mas não mais fácil, por que de fato, não é. É bem doloroso, na verdade. Mas depois que o pior passa e vemos que sobrevivemos a tudo o que imaginávamos não suportar, quando compreendemos que toda a dor vivenciada no processo valeu a pena por nos levar a um novo patamar, onde nos reconectamos com nosso ser, onde tudo começa a fazer mais sentido, a gente começa a ver que mudar de caminho era crucial para que pudéssemos ser, de fato, o que fomos feitos pra ser.


Por Uma Vida mais Simples


Lindo desabafo que poderia ter sido escrito por mim mesma. Em 2013, algo muito profundo ocorreu comigo, foi também um tsunami e depois disso nada mais foi o mesmo. Mas hoje entendo que sem esse tsunami eu estaria ainda vivendo na ilusão. Também estou buscando me reconectar com a minha essência e com a natureza. E meus maiores desafios hoje são encontrar um caminho profissional e conseguir inserir o silêncio da meditação na minha vida. Tenho certeza que as respostas estão todas dentro de mim, mas eu ainda não estou conseguindo silenciar para ouvi-las.

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